Março de 2006 - Janeiro de 2009

31
Jul 08

Fosca-se não. São dados científicos. Realmente, no meu texto anterior, e por mero lapso, não citei as minhas referências bibliográficas. Como tal, peço as mais sinceras desculpas.

Para evitar futuros mal entendidos e para que certas e determinadas pessoas não pensem que eu sou alguma espécie de tarado, ficam aqui as fontes de onde baseei a minha pesquisa e consequente reflexão sobre a temática referida.
  • OMS – A Organização Mundial de Saúde referiu, na sua última assembleia-geral, a importância que tem para o bem-estar masculino, físico e mental, o abocanhamento da glande. É ainda referido que este acto tem o dobro da eficácia caso o homem esteja liberto de qualquer tipo de preocupações. Esta experiencia foi realizada em ratos de laboratório e já antes tinha sido observada em colónias de formigas brancas da América Central. Ainda de acordo com dados oficiais, a longevidade masculina prolonga-se em mais de um terço e é notória a redução drástica no número de cabelos brancos. Desde que seja aplicada com regularidade.
  • Charles Darwin – No seu livro “On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life” o autor é bastante explicito no assunto. A teoria fundamental para a extinção dos dinossauros deve-se fundamentalmente à reduzida prática de sexo oral e da obesidade mórbida dos dinossauros do sexo feminino. As dinóssauras eram muito relutantes no ajoelhar e debruçar. Para além disso emitiam um forte grunhido, constante e desagradável que provocava irritação nos dinossauros masculinos. Isto levava a ao consumo exagerado de álcool por parte dos dinossauros e consumo exagerado de doces por parte das dinóssauras. O que levou à referida obesidade mórbida e consequente extinção da espécie.
  • Moisés e os dez mandamentos – Ao descer do monte Sinai carregado com as escrituras sagradas o povo de Israel perguntou ao seu timoneiro “O que nos enviou Deus nosso senhor?” ao que Moisés retorquiu “Sei lá. Ainda nem tive tempo de ler. E em vez de estarem para aí especados a olhar para mim vinham-me era ajudar a carregar isto que pesa que se farta. Mas que merda de dia. Ainda se ao menos me deixassem em paz e me reconfortassem. Isso é que era.”. Como ninguém fez isso Moisés nunca chegou a encontrar a terra prometida.
  • O Aurélio – O Aurélio é um serralheiro mecânico meu amigo que tem uma mulher que é muda e possui uns lábios carnudos. E ele diz que é espectacular e que o casamento é uma instituição que deve ser preservada.
E cá está. Penso que agora não restarão duvidas relativamente ao fundamento científico da minha teoria e que a sua validade é inquestionável.
publicado por Velho Jarreta às 20:56

30
Jul 08

As diferenças entre homens e mulheres são demais evidentes e conhecidas à séculos. Daí a minha surpresa de recentemente ter entrado numa papelaria e ter lido, de relance numa revista feminina, o seguinte titulo “Como agradar a um homem?”.

Estão a gozar comigo? Só podem. Em que estado estão as mulheres para precisar de aconselhamento por parte de um monte de lixo em formato A4? Já folheei folhas de bosta desta especialidade literária e jornalística e interrogo-me sobre quem é que escreve esta merda. Quem é que serão os frustrados, descompensados e pretensiosos ignorantes que colocam estas barbaridades em papel?
Como agradar a um homem? Eu poupo-vos 3 euros e espaço na mala. Nós homens somos os seres mais básicos à face da terra. Uma amiba tem um comportamento mais complexo que nós. E somos sempre assim. Há quem diga que as mulheres se desenvolvem mais depressa que os homens. Eu sei que ouviram esse mito n vezes mas é completamente falso. As raparigas não se desenvolvem mais cedo ou mais tarde que os rapazes. Elas desenvolvem-se e nós não. Nós chegamos aos 7 anos de idade, já sabemos ir à casa de banho sozinhos, jogar futebol, dizer palavrões, conduzir uma bicicleta e comer rudimentarmente de faca e garfo. E isso chega.
Por muitos anos que se viva a evolução é meramente ilusória. Um disfarce para que nos aceitem em sociedade. Querem agradar a um homem? Chupem-lhe a pila regularmente e não lhe chateiem muito os cornos. Pronto, está feito. É isso. Simples e claro como água.
Mas voltando às revistas femininas. Não passam de um monte de merda escrito por uns montes de merda. Só servem para vos fazerem sentir feias, gordas e desinteressantes. E com isso levarem-vos a gastar rios de dinheiro em mais merdas que não servem para pôrra nenhuma.
Convençam-se da realidade de uma vez por todas. Isso é que dava um bom artigo informativo. Em vez de escreverem sobre com quem é que o Ronaldo e a Nereida se andam a encornar esta semana ou quais as dez melhores maneiras de decorar umas havaianas deviam era escrever sobre como voltar a ter os pés assentes na terra. Isso sim é que nos faz falta. Tanto às mulheres como aos homens.
Andamos todos a viver um mundo imaginário criado para sentirmos permanentemente que não somos e não temos nada. E enquanto acreditarmos que essa é a realidade, certamente assim o seremos.
publicado por Velho Jarreta às 18:33

17
Jul 08

 

Uma das expressões mais irritantes e típicas do povo português é “Teve sorte.”. Isto não teria nada de mal se não fosse o caso de ser sempre utilizado nas mais catastróficas e desesperantes das situações.

Um gajo vai muito bem a conduzir. Descansadinho, na sua pacata vida. Há um otário qualquer que se atravessa à frente do carro. Ou porque nem olhou para o Stop ou porque está tão bêbado que até o volante se apresenta desfocado ou pura simplesmente porque é uma besta. Um gajo para não se espetar de frente contra o outro opta por se desviar abruptamente colina abaixo fazendo parecer o downhill um desporto de manutenção para idosos.
Consequência de tudo isto. Um mês de hospital, onde só a partir da 3 semana tem direito a mijar de pé. Fisioterapia para um ano inteiro e uma conta em despesas médicas que nenhum homem honesto consegue pagar. Para não falar no carro. Anteriormente conhecido como um Golf TDI é agora apelidado de Salvado.
É realmente uma situação no mínimo complicada. Mas isto tudo um gajo aguenta, agora ouvir dizer “Teve sorte”, “Podia ter ficado pior” ou ainda “Que sorte, podia não ter sobrevivido”.
Sorte? Chamam a isto sorte? Sorte o caralho que vos foda.
Sorte é ir a uma casas de putas na Tailândia e não apanhar Sífilis. Isso sim é que é sorte. Sorte é nascer com pais ricos. Sorte é acordar, olhar para o lado e ver a Diana Chaves a sorrir para ti e dizer “Bom dia lindo, foste o máximo ontem à noite, 14 orgasmos, inacreditável. Olha a Rita Pereira ainda está aí ao teu lado a dormir. É normal, com a tua performance quem é que se aguenta?”. Isto é que são exemplos de sorte. Agora o resto. Ganhem juízo.
E que ninguém pense que isto é ver o lado positivo das coisas. Muito antes pelo contrario. É o acreditar lusitano que as coisas podem sempre correr pior. Que se a tua vida está mal é porque pode sempre piorar. Ai de alguém que se atreva a dizer que sofre. Ainda não viu nada. Dê graças por ter sido abençoado por Deus. E é bom que esteja satisfeito com a situação, senão aí é que vai ver como elas lhe mordem.

 

 

publicado por Velho Jarreta às 16:41

07
Jul 08

Hoje em dia toda a gente gasta um dinheirão a organizar um casamento. As pessoas hipotecam a casa, o carro e a vida própria para poderem ter uma festa que ofusque a cerimónia dos Óscares.

O que se esquecem é que quer gastem muito ou pouco, façam aquilo que fizerem os casamentos são sempre a mesma merda. Uns podem ter fogo de artificio, outros o padre a peidar-se para o microfone em plena igreja. A noiva pode ir de Bentley ou numa Renault 4L. A cerimónia pode ter lugar nos Jerónimos com guarda de honra ou na Conservatória de Almeirim com as senhoras da limpeza a servirem de testemunhas. É igual, não se iludam. Ninguém se vai lembrar disso.
O pessoal só quer uma coisa bem básica. Que a cerimónia acabe o mais depressa possível, para ir tudo a correr para o copo de água. Chegar lá e comer que nem uma besta e embubadar-se como se não houvesse amanhã. Isso é que é importante. Se querem gastar dinheiro em alguma coisa gastem nos víveres. Os alarves que vocês vão levar ao casamento que por eufemismo apelidam de convidados, só lá vão para isso. Eles estão-se a cagar para o resto. Não se lembram quando vocês eram os alarves? Perdão, convidados.
Mas estava eu a dizer, os casamentos são todos iguais. O carro todo apaneleirado para levar os noivos, croquetes e rissóis, Martini e Gin Tónico, a banda que não toca um caralho, bubadeira de meia-noite.
As mulheres agarradas a nós porque não estão habituadas a andar de saltos altos e andam ali aos trambolhões a dizer que a culpa é da calçada até finalmente admitirem, por ser demais obvio, que os sapatos até podem ser finos mas andar aos tombos não o é decerto. E assim que acabam as fotografias depois da puta da missa é vê-las a ir direitinhas ao carro para mudar de sapatos e resmungar mais uma vez contra os tais saltos altos em que gastaram uma fortuna e que nem lhes permitem um andar erecto.
Outra coisa que acontece sempre é quando vamos a caminho da sobremesa aparece o tio de alguém. Já bêbado (como mandam as normas) com um charuto na mão, o nó da gravata todo laço, a suar compulsivamente, com a pela luzidia. Chega ao pé de nós e diz. “Aqui é que eu estou bem, ao pé da malta nova. Eu gosto de estar é ao pé da malta nova. Eu também sou jovem, não parece mas sou. Fixe, é assim que vocês fazem não é? E depois dá grandes sapas nas costas de pessoal que não conhece de lado nenhum. Como já está bêbado e acho que toda a gente gosta imenso dele e é um grande amigo de toda a gente que se encontra em seu redor, já nem sente o braço nem a força que faz.
E depois vai dançar. Há músculos naquele corpo que não eram exercitados há pelo menos 20 anos. E então parece que tem espasmos, mas não, aquilo é mesmo dançar. E a mulher dele é outra, à vinte anos atrás parecia a noiva, linda esbelta e elegante. Agora parece uma betoneira que não está assente no chão. Gorda que nem um pote e decorada que nem uma arvore de Natal.
Já alguma vez assistiram a tudo isto? Claro que sim. E não foi uma vez, foi sempre.

publicado por Velho Jarreta às 17:21

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