Março de 2006 - Janeiro de 2009

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Abr 08
E se aquilo que sempre procuras-te estivesse mesmo à tua frente? E se neste preciso momento em que estás a ler, estivesses a olhar, olhos nos olhos, para o que (ou para quem) realmente buscas? Algo que, apesar de ser tão evidente, tu nunca tenhas reparado. Sim, estou a falar contigo. Contigo em particular, não estou a escrever para mais ninguém a não ser para ti. Tens resposta para o que te estou a perguntar? Já alguma vez encaras-te essa possibilidade?
Sabes, ao longo da vida apercebemo-nos que muitas das coisas em que acreditávamos não passam de ilusões. Utopias que criámos para justificar a nossa existência diária e dar sentido a tudo isto. Começamos por crer que os bebés vêm em correio expresso, suspensos em cegonhas, directamente de Paris e acabamos a achar que todos os males do mundo são da juventude. Pelo meio acreditamos também em coisas tão verosímeis como o Pai Natal ou que existe uma cura para a ressaca.
O pior de tudo isto é que ficamos com a visão turva. Fazemos planos tão rocambolescos e ideias tão afastadas da realidade que acabamos completamente desnorteados. Sem nos apercebermos que a resposta é bem mais simples e está mesmo diante dos nossos olhos.
Todos procuramos a “tal” pessoa. Este “tal” deve ser a mais subjectiva de todas as definições. Cada pessoa tem a sua ideia muito própria e busca-a incessantemente. Mesmo que nunca o admita. A pessoa perfeita. Ou melhor, a pessoa perfeita para nós.
Mas há uma coisa que é fundamental para se poder atingir este objectivo. É estar disposto a amar. Só assim se pode ter a hipótese de ser verdadeiramente feliz. Se acreditarmos que podemos compensar todo o tempo perdido temos muito mais a ganhar do aquilo que possamos sonhar.
Já percebes-te que eu estou a falar contigo e só contigo? Claro que sim, senão não estarias com esse nervoso miudinho. Como quem acelera um automóvel e fica encostado ao banco. Por um lado há receio. Por outro, a adrenalina apodera-se de nós e percorre todo o nosso corpo, inflamando a alma levando-nos a querer mais. É contraditório e confuso mas é assim que é o amor.
Olha para mim com outros olhos, bem mais profundo do que alguma vez olhas-te. Vais ver que estou mesmo ao teu lado, a ver o mesmo que tu. Com os mesmos receios e desejos. Com o mesmo ar de surpresa e de inquietação. E com a certeza absoluta de que farei tudo para não te perder. Pois tu és perfeita. Perfeita para mim.
publicado por Velho Jarreta às 00:43

Está espectacular amigo...fiquei sem palavras :)
Nélia a 5 de Junho de 2008 às 00:15

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