Boas
Para quem quiser dar uma vista de olhos, iniciei um novo projecto em :
http://avoltaaomundoemdaviddias.blogspot.com/
Beijinhos & Abraços
David Dias
Boas
Para quem quiser dar uma vista de olhos, iniciei um novo projecto em :
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Beijinhos & Abraços
David Dias
E acabou. Morreu o velho jarreta. Algum dia tinha que ser e hoje pareceu-me o ideal. Após quase três anos de dementes dissertações, declaro encerrado este espaço. Nada mais tenho a acrescentar a tudo aquilo que já disse. O propósito que deu vida a este heterónimo foi inteiramente cumprido. Se não, pouco me importa. Saio de consciência tranquila, com a noção de ter realizado tudo aquilo a que me tinha proposto.
Aquilo que sempre quis, foi pôr-vos a vocês, e a mim próprio acima de tudo, a questionar tudo aquilo que nos rodeia. E com isso pôr-nos a pensar pela nossa própria cabeça.
Numa era de politicamente correctos, seres formatizados, fruta normalizada e onde os cidadãos deram lugar aos consumidores, faz-nos falta alguém que nos recorde o que é ter ideias próprias. E foi o que este “velho” teve por missão.
Resta-me agradecer-vos do fundo do coração todos os gestos de apreço e de apoio que tiveram comigo ao longo dos anos. Foi sempre o saber que há alguém desse lado que me fez continuar.
E assim me fico. Nunca se esqueçam que só vocês têm resposta para tudo aquilo que procuram. Que se alguém se apresentar como solução para todos os males é porque não é mais que um problema. Vivam a vida e a vossa realidade. A montanha russa está prestes a começar mais uma volta e o nosso tempo é agora.
Este sábio ancião, desconhecido para a generalidade dos portugueses, foi uma das mais ilustres figuras que este país alguma vez teve o privilégio de ter como cidadão. Se este nome também vos é estranho, aconselho-vos a partir à descoberta.
O programa, “Conversas Vadias”. Um conceito diferente de televisão, onde, contrariamente a outros talk-shows, o entrevistador mudava todas as semanas e o entrevistado mantinha-se. Neste dia Herman José foi dialogar com o professor. E é isso que eu vos proponho a verem. Se tiverem tempo e pachorra, senão não vale a pena.
Apesar de já nos ter deixado há cerca de quinze anos, o seu discurso continua mais actual que nunca. Esta conversa que vos apresento, resumiu em trinta minutos aquilo que eu demorei trinta anos a descobrir.
No passado mês de Abril escrevi um texto que levantou comentários e discussões como não tenho memória. O polémico assunto que abordei não foi sexo, religião nem o tão sagrado futebol. Limitei-me a falar de amor.
Após esse momento, e se duvidas ainda tivesse foram completamente dissipadas, percebi que nada toca tanto as pessoas como esta ferida eternamente aberta. Que mesmo quando sara, deixa cicatrizes que morrerão connosco.
Colocaram-me muitas questões sobre tal dissertação. Lamento ter desiludido muita gente por não ter dado respostas que queriam ouvir. A única coisa que posso dizer, tal como referi no passado, é o seguinte.
Continuo a acreditar em tudo aquilo que escrevi. Letra por letra, palavra por palavra. Nem de outra forma poderia ser. Não se fala de forma leviana de tais assuntos. O amor é uma coisa muito séria e só quem nunca amou pode achar o contrário. Continuo a achar que o amor é o sentido de todas as coisas. Se algum rumo adequado este mundo tem, será certamente com o leme orientado nessa direcção.
Agora que é fodido, isso é sem dúvida nenhuma. Por vezes é desesperante, outra certeza. Mas é assim que são as coisas. Já o eram antes de cá andarmos e continuarão a ser, muito para além da nossa existência.
Sei que muitos aspiram a que o relato da sua vida seja como o argumento de uma comédia romântica. Garanto-vos de antemão que nunca o será. E ainda bem. Quem é que gostaria que a sua biografia não fosse mais do que um filme de merda? Daqueles bons de domingo à tarde, em que ainda mal nos sentámos no sofá e já sabemos tudo o que vai acontecer. Com príncipes e princesas, músicas lamechas e abraços na praia ao final da tarde, minutos antes de começar o telejornal. Diálogos de chacha e personagens flácidas a coabitarem em conjunto.
É bem mais preferível viver no mundo real. Mesmo que seja intoxicado pelas emoções do amor. A levitar mas acordado. É que sonhar é muito bonito mas não chega aos calcanhares da sensação de ter ao nosso lado quem realmente queremos e gostamos. E acima de tudo, de quem nos só quer é bem. Pois amar e ser amado é o supremo da existência.
No outro dia passei pelo Monsanto e reparei no seguinte. Este verdejante parque urbano, bem no centro da capital, era conhecido como um marco da prostituição em Lisboa. Agora não se vê uma puta em quilómetros. Não é que não as haja, mas para exercerem a sua actividade mudaram-se para outras paragens.
Como foi possível então acabar com este baluarte do putedo em Portugal? Como é que se conseguiu pôr término a uma larga actividade local que durava desde que há memória? Simples. Colocando um traço continuo amarelo à beira da estrada.
Para quem não está tão familiarizado com o código da estrada, esta marca indica aos automobilistas a impossibilidade de estacionar e parar. Com um traço longitudinal à beira da estrada ninguém pode imobilizar o seu veículo nem que seja para lhe fazerem um broche à pressa.
Agora, a questão que eu coloco é a seguinte. Como é que foi possível isto ter funcionado? Estamos a falar de um povo que conduz como quem acaba de roubar um carro. Que se comporta no asfalto como se este fosse todo seu. Num país onde se desrespeitam toda a espécie de regras de trânsito e onde o civismo é para fracos, como é que uma linha amarela mete toda a gente na ordem?
Para além do nosso comportamento na estrada há outra coisa. O habitual putanheiro nunca aparentou ter qualquer espécie de receio ao entrar neste mundo. O facto de poder contrair uma variedade de doenças venéreas, o risco de ser assaltado, de levar uma carga de porrada de algum chulo ou de pôr em risco um casamento que possa ter, jamais amedrontaram um cliente habitual. No entanto, um traço amarelo põe-os a fugir a sete pés. É que apanhar sífilis, hepatite, sida e andar pelo meio do mato a correr atrás de uma puta para ela lhe dar o troco de uma nota de dez euros tudo bem. Agora levar uma multa por estacionamento indevido, isso é que não. Deus nos livre de tal coisa. Antes a morte que tal sorte.
Somos realmente um povo muito estranho. Quer sejamos putanheiros ou não, somos muito esquisitos. Como complicamos o simples e simplificamos o complexo são mistérios que jamais iremos resolver. Talvez, se pusermos faixas amarelas às portas da Assembleia da República, possamos tornar tudo mais fácil.
E cá estamos nós de novo. De volta da embriaguez colectiva do reveillon e dos já esquecidos projectos futuros. Entrámos, não numa nova era como muitos previam, mas sim, na vida que todos conhecíamos anteriormente. Como podem reparar à vossa volta, está tudo na mesma. Moram e trabalham no mesmo sítio, conhecem as mesmas pessoas e garanto-vos que assim irão ficar. Pelo menos nos próximos tempos.
Antes de me alongar mais na conversa, quero começar por vos desejar um mau e fatídico ano. Que esta época vos traga toda a espécie de infelicidades que jamais possam imaginar. Porquê? Ainda perguntam porquê?
Está uma linda manhã de Inverno. Um frio do caralho, chove a cântaros, uma humidade que rebenta a escala de um barómetro e ainda perguntam porquê? Mas não, não é disso. Embora este tempo em nada melhore o meu, e acredito que o vosso, estado de espírito. A razão é outra.
Todos os anos montes de gente vos desejam um feliz ano novo. E o que é que isso vos trouxe? Lá está. Rigorosamente nada. Isso nunca irá influenciar o vosso futuro. E garanto-vos que a esmagadora maioria das pessoas que vos disse isso está-se completamente a cagar para vocês. Por tudo isto vamos começar este ano com uma nova atitude.
Esperar ansiosamente que este seja o pior ano das nossas vidas. Que qualquer um dos dias com o selo 2009 sejam piores do que qualquer coisa que nos tenha acontecido ou que sejamos capazes de imaginar. Assim se tivermos algo de bom, sempre poderemos dizer que desta vez as coisas até que estão bem melhores do que aquilo que esperávamos. Não confundam com pessimismo. Pensem antes que não duram para sempre.
Eu por mim estou decido. No primeiro dia do ano fiz três décadas de existência. Já foi uma meta bastante ambiciosa, que nunca esperei atingir. A partir de agora o que vier é por excesso. Estou pronto para morrer a qualquer momento. Mas até lá…até lá quero aproveitar tudo aquilo que posso. Já que está pago ao menos que se aproveite. Mas de uma forma mais calma e moderada. Agora sou um trintão. Cada idade exige que nos comportemos de determinada maneira. Mas como tiver de ser, longe de mim interferir com o destino.
É dito que só vale a pena escrever sobre duas coisas. Sobre a Morte e sobre o Amor. Escrito, falado ou vivido, estou pronto para ambos. Seja a história trágica ou magnânime o importante é que o seja. Bem vindos de volta à realidade que a montanha russa está prestes a começar mais uma volta.
É comum nesta altura fazerem-se balanços, análises e estabelecer projectos para o novo ano. Dentro dessa perspectiva de mudança ocorreu-me algo que é muito poucas vezes tido em conta. E que é brilhantemente referido numa das minhas músicas favoritas.
Em 2001 os Tool editam “Lateralus”. É, na minha opinião, o melhor álbum dos últimos dez anos. A primeira faixa desse mesmo álbum intitula-se “The Grudge”. Esta palavra de som estranho, que poucos sabem a sua tradução, tem um significado conhecido por muitos. Rancor.
As origens dos ressentimentos de cada um podem ser as mais variadas. O seu impacto é que acaba por ser igual. Consome-nos por dentro. Prende-nos como uma corrente, atando as nossas acções e atrofiando-nos os pensamentos, sem nos deixar prosseguir. Uma carga negativa do tamanho do mundo.
Mas porque não nos limitamos a seguir em frente e arrumar o passado a um canto? Se já sabemos que não o podemos mudar, qual o sentido de vivermos preso a ele? Porque ao mesmo tempo, mantém-nos num lugar conhecido e confortável. Arriscarmos a mudar o que quer que seja envolve um risco enorme e uma grande coragem pessoal. E é bem mais difícil do que aquilo que possamos pensar. Assim, agarrados ao rancor, temos sempre uma desculpa para todos os males do mundo. E jamais a responsabilidade será nossa.
Numa altura em que todos encaramos o novo ano como uma possível mudança, seja em que área for, é sempre bom lembrar que enquanto o ressentimento se apoderar das nossas vidas jamais seguiremos em frente. Agora a opção está meramente em nós próprios. Podes ficar a lamuriar-te eternamente do passado ou viver no presente. A opção é tua. És tu o líder do teu próprio destino. Se queres realmente mudar alguma coisa, liberta-te dos grilhões do passado. Sai desse cadeirão confortável onde sempre vives-te e arrisca conhecer um novo mundo.
Para espantar com os recalcamentos e o remoer do passado, deixo-vos com os Tool. Esta música não tem videoclip nem existem imagens de actuações ao vivo com a qualidade que os meus leitores merecem. Felizmente alguém fez este óptimo trabalho, ao juntar imagens do filme “
Calculate what we will or will not tolerate.
Desperate to control all and everything.
Unable to forgive your scarlet lettermen.
Clutch it like a cornerstone. Otherwise it all comes down.
Justify denials and grip 'em to the lonesome end.
Clutch it like a cornerstone. Otherwise it all comes down.
Terrified of being wrong. Ultimatum prison cell.
Saturn ascends, choose one or ten. Hang on or be humbled again.
Clutch it like a cornerstone. Otherwise it all comes down.
Justify denials and grip 'em to the lonesome end.
Saturn ascends, comes round again.
Saturn ascends, the one, the ten. Ignorant to the damage done.
Wear the grudge like a crown of negativity.
Calculate what we will or will not tolerate.
Desperate to control all and everything.
Unable to forgive your scarlet lettermen.
Wear your grudge like a crown. Desperate to control.
Unable to forgive. And we're sinking deeper.
Defining, confining, controlling, and we're sinking deeper.
Saturn comes back around to show you everything
Let's you choose what you will not see and then
Drags you down like a stone or lifts you up again
Spits you out like a child, light and innocent.
Saturn comes back around. Lifts you up like a child or
Drags you down like a stone
To consume you till you choose to let this go.
Give away the stone. Let the oceans take and
Transmutate this cold and fated anchor.
Give away the stone. Let the waters kiss and
Transmutate these leaden grudges into gold.
Let go.
Quando pensávamos que tínhamos finalmente assente os pés na terra, após os devaneios calóricos do Natal, apercebemo-nos de que a alucinação ainda mal começou. À esquina já espreita a passagem de ano. E com ela vem mais um período de total demência. Se nos últimos dias embarcámos numa maratona de engorda e harmonia familiar, iremos agora num frenesim de festa descontrolada como se fossem os últimos dias da nossa vida.
A passagem de ano é a mais descarada desculpa para se apanhar uma grande bezana. Não sei quem se lembrou disso mas é brilhante. Todos os anos se faz uma festa à escala planetária para assinalar o facto de passarmos de um dia para o outro. É portanto, o extraordinário feito de uma mudança de calendário. E como se altera uma data faz-se uma puta de uma festa. É válido. Podia-se celebrar todas as semanas o facto de ser quarta-feira mas isso seria muito repetitivo e perdia a piada toda.
É que não é mais do que isso. Uma mudança no calendário. Nada muda no primeiro dia do ano. Está tudo na mesma. Quer dizer, se tirarmos o facto de estar tudo de ressaca e acabas-te de acordar e já passam das três da tarde. Ou o facto de estares vestido com umas cuecas de pele de leopardo em vez do habitual pijama com ursinhos. E ao lado a dormir estar um monte de gente que nunca tinhas visto e sentires um assado no baixo-ventre, de um lado e de outro denote-se. Tirando isso, que para muita gente até nem é assim um acordar tão estranho, tirando isso, está tudo na mesma.
Ninguém o irá admitir. Lá está o nosso velho problema em aceitar a realidade das coisas. Por muito que a razão e a experiência em outros anos nos digam, teima-mos em crer que agora tudo irá mudar. E aparecem os clássicos. O deixar de fumar, fazer a tal viagem, mudar de emprego, praticar desporto, acabar o nono ano, levar a vida com menos stress passar mais tempo com quem realmente gostamos e mais um milhão de lugares comuns que todos conhecemos mas que nunca visitámos. Não passa de uma grande punheta à escala global. Uma ilusão planetária. Parece uma foda maravilhosa, mas no fundo, no fundo, é só uma punheta. Passamos uma meia-noite a masturbar-nos mentalmente, bêbados que nem um cacho e com a boca cheia de passas. Com a vã ilusão de que aquilo é real e tem algum significado, embora saibamos que nos estamos a enganar.
Mas por enquanto que se foda. Acreditemos em tudo isso. Nem que seja até ao dia de Reis. Já é qualquer coisa. Aí não há volta a dar. É quando se acabam as caixas de chocolate e se desmontam as decorações de Natal. Aí temos de enfrentar a realidade. Por muito que nos custe temos de voltar do País das Maravilhas e sair pela toca do coelho. Mas até lá, que a música toque bem alto e brindemos aos céus como se estes fossem os últimos dias das nossas vidas.
Estamos provavelmente na mais surreal época do ano. Devo confessar que gosto do Natal. Mas lá por gostar, não posso deixar de reconhecer as suas falhas. É composto de demasiados disparates e irracionalidades que, por usa vez, não permitem que levemos este período das nossas vidas minimamente a serio. Senão vejamos.
Primeiro que tudo é dedicado à celebração do nascimento de um gajo que nunca existiu. Logo ai perde a credibilidade toda. Se queremos arranjar uma desculpa para fazer uma festa ao menos que tenhamos uma boa base para nos apoiarmos. Agora celebrar lendas e mitos é pouco fundamentado.
Mas nós sempre fizemos isso em Portugal. Temos um sério problema em lidar com a realidade e o seu mundo. Temos uma fé tão grande na tristeza e na inevitabilidade da nossa sina, que se queremos festejar o que quer que seja, temos de concebê-lo como algo que vem de outro mundo. Pois na ocidental praia lusitana só resta mirar o firmamento e chorar o nosso fado.
É como as festas de Verão que são sempre em homenagem a um santo qualquer que nunca ninguém ouviu falar. E se lhe é reconhecido o nome, o mérito e a obra são uma incógnita tão grande como o sexo dos anjos.
Mas não falemos mais de tristezas nem de sexo. Estamos no Natal, esses dois assuntos são tabu nesta época, ou pelo menos deviam ser. Não se pode, nem se deve, ser infeliz nesta altura, é deslocado do momento. E sexo então é fora de questão. A mera ideia de um beijo mais profundo quando se está rodeado de toda a família é tão excitante como fazer amor com uma hiena, ao som dos Delfins, usando um preservativo feito de pedra-pomes. Haja alegria portanto. Mesmo sem foder e com todas as suas falhas, a época natalícia é uma coisa muito linda. E felizmente só dura uns dias.
É normal nos momentos de festa comer e beber demais. Mas até para o exagero há limites. No Natal, um mini-prato é composto por um bife maior que a vaca, acompanhado de uma guarnição suficiente para alimentar a Somália durante uma semana. A quantidade de comida que se enfarda nesta época é de dimensões megalómanas.
O estômago passa a trabalhar em horas extraordinárias, muito superiores aquelas permitidas por lei. O nosso metabolismo fica tão regulado como a situação financeira do Estrela da Amadora. E o acto de passar mais de quinze minutos sem meter qualquer coisa ao bucho é considerado uma ofensa. E lá andamos nós a deambular de casa em casa, cheios que nem um abade.
E para além de haver muito, há de tudo. Quando entramos na casa onde vamos celebrar o Natal, temos sempre tendência a voltar cá fora para ver se não entramos num salão de casamentos por engano. Confirmamos e voltamos a confirmar. Mas não, continua a ser a casa de um familiar nosso. Só que por um breve período serve como depósito para o Banco Alimentar.
E há pratos que são presença obrigatória. Como são o caso do bacalhau e do bolo-rei. O bacalhau toda a gente gosta. Mas o bolo-rei ninguém lhe liga nenhuma. Se reparem no dia após o Natal, o centro de mesa tem mais fatias cortadas que o bolo-rei. Eu até acho piada a algumas tradições. Mas porque raio manter uma que já ninguém gosta? Antigamente havia muito menos doces e pronto, era o que havia e era muito bom por isso mesmo.
Por essa ordem de ideias ainda se continuava a realizar o Festival da Canção. (O quê? Essa merda ainda existe? Não é possível. Mas dá quando? E quem é que lá vai? A minha memória do último vencedor é para aí a Dora, que foi cantar o “Não Sejas Mau Para Mim”. Depois disso pensei que nunca mais se tinha pegado naquilo. Não te lembras da Dora? Aquela que tinha uma botas. Não, essa era Mónica Sintra. Oh pá era esta.).